segunda-feira, 14 de março de 2011

TEMA 1 – UEM – Universidade Estadual de Maringá (dezembro/2005)
"O brasileiro tem uma capacidade sem limite de viver num país onde a qualidade de vida é péssima. Só há um motivo para que o brasileiro seja maravilhoso: a mestiçagem."
Jorge Amado. Revista SuperInteressante, Ano 5, n.o 11, novembro de 1991. p. 26.
"Somos profundamente índios, profundamente africanos, mas revestidos de um sentimento que pretende branquear tudo.
No fundo, somos um povo mazombo, todos nós."
Maria Yedda Leite Linhares. Revista SuperInteressante, Ano 5, n.o 11, novembro de 1991. p. 28.
* mazombo: filhos de pais estrangeiros, sobretudo de portugueses, que nascem no Brasil; iletrado, grosseiro, bruto, atrasado.
"À maioria dos brasileiros falta garra e determinação para defender suas raízes."
Marcos Terena, indígena mato-grossense. Revista SuperInteressante, Ano 5, n.o 11, novembro de 1991. p. 30.
"Só falta o povo comer todo dia, conseguir emprego e completar o curso primário para que floresça uma civilização bela e alegre. Seria recomendável também enforcar as classes dominantes."
Darcy Ribeiro, antropólogo mineiro. Revista SuperInteressante, Ano 5, n.o 11, novembro de 1991. p. 31.
Escreva um texto DISSERTATIVO, definindo o brasileiro.
Você poderá utilizar as informações dos excertos acima, sem, contudo, copiá-las integral ou parcialmente. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para justificar seu ponto de vista.


TEMA 2
"Jeitinho brasileiro"
"Assim é o brasileiro: dá jeito em tudo. Sua versatilidade abrange um sem-número de situações: é o pára-lama do
carro amarrado, em vez de soldar; são os juros embutidos no valor da prestação fixa; é matar a avó pela quinta vez para
justificar a ausência a uma prova, na escola. (...) O brasileiro possui uma alta capacidade de adaptação às situações mais
inesperadas, que muitas vezes pode significar a diferença entre viver ou morrer, entre estar desempregado ou 'arranjar
uma profissão alternativa' para manter a si próprio e à família."
Texto disponível em <www.teologiabrasileira.com.br/Default.asp?ColunistaID=20>. Acesso em 29/05/2006.
Redija uma narrativa em 1.ª ou em 3.ª pessoa, na qual as personagens vivenciem um fato cuja resolução seja dada
pela "experiência" do famoso jeitinho brasileiro.

Proposta de carta argumentativa - 3º ano do Ensino Médio.

Durante o ano de 2005, intensificou-se no Rio de Janeiro a onda de violência e seqüestros. Uma das respostas a essa onda de violência foi a Manifestação Reage Rio, realizada no dia 28 de novembro como um grande ato público a favor da paz. Na semana seguinte, em artigo publicado na página 2 da Folha de S. Paulo, o jornalista Josias de Souza escreveu a esse propósito:

“O Rio que paga a carreirinha de coca é o mesmo Rio que foge do seqüestro, eis a verdade. Diz-se que a violência vem do morro. Bobagem, tolice. Como a passeata do Reage Rio, a violência também é obra do carioca bem-posto. (...) Dois dos objetivos palpáveis do Reage Rio são o reaparelhamento da polícia e a urbanização das favelas. Erraram de alvo. Estão mirando na direção errada. (...) Pouco adianta dar novos 38 à polícia se não for interrompido o fluxo de dinheiro que garante os AR-15 do tráfico.”
( “O Rio cheira e berra”, 5/12/05).
Essa análise é polêmica e você deverá levá-la em consideração ao optar por uma das duas tarefas abaixo:
·         concordando com a opinião do jornalista, escreva-lhe uma carta, apresentando argumentos que o apóiem;
ou
·         se você acha que o ato público cumpriu seus objetivos, escreva uma carta aos organizadores, elogiando a iniciativa, defendendo sua validade e rebatendo os argumentos do jornalista.

Todos os textos transcritos a seguir foram publicados na imprensa, alguns dias depois da Manifestação Reage Rio, e são relevantes para que você possa formar uma opinião. Ao escrever sua carta, considere os argumentos expostos nessa coletânea e outros que você achar pertinentes.

1. Cerca de 70 mil pessoas participaram da manifestação Reage Rio, um apelo para que acabem a violência e os seqüestros no Rio de Janeiro. Os organizadores, entre eles o Movimento Viva Rio, esperavam 1 milhão de pessoas. Mas a chuva atrapalhou. A caminhada, na Avenida Rio Branco, reuniu representantes de toda a sociedade civil.. O governador  e o prefeito  participaram. Nos últimos nove meses, a polícia registrou 6.664 assassinatos no Rio.
(Clipping do Estadão, Destaques de Novembro/05)


2. “Foi um extraordinário marco a marcha no Rio, onde, pela primeira vez, a politização da violência ganhou ares populares. Mesquinho e subdesenvolvido restringir o debate ao número de participantes. Mais importante, muito mais, foi o debate que suscitou e a sensação de que o combate ao crime não é apenas um problema oficial.”
(Gilberto Dimenstein, “Chute no Saco”, Folha de S. Paulo, 10/12/05)


3. “Houve uma grande ausência na passeata de terça feira passada no Rio de Janeiro. Faltou uma palavra mágica, aquela que daria sentido a toda aquela movimentação. (...) A palavra que faltou é: DROGAS. A passeata era contra a violência. Ora, qual a causa magna da violência no Rio, a causa das causas? Resposta: drogas. (...) A originalidade do Rio está em ter realizado uma passeata contra a escalada do crime, a incrível escalada que, sob o impulso e o império da droga, ocorre em várias partes, sem dar nome ao problema. E não se deu o nome porque, se se desse, não haveria passeata.(...) O que aconteceria se se anunciasse uma passeata contra as drogas? Muitos não iriam. No mínimo para não parecer careta, ou seja, ridículo. Mas também porque muita gente não é contra - é a favor das drogas. (...) Sendo assim, como fazer uma passeata contra a droga? Melhor é fazê-la contra a ‘violência’ e pela ‘paz’. Quem pode ser contra a paz?”
(Roberto Pompeu de Toledo, “Faltou dizer por que não se tem paz”, Veja, 6/12/05)


4. “O lado bom do Rio é a natureza fantástica, o povo que é alegre e descontraído, aceita e vive a vida como ela é. O lado ruim é a miséria que se alastra por toda a cidade, exigindo uma solução, com nossos irmãos trepados em barracos pobres, olhando a cidade dos ricos como uma miragem a seus pés. E a solução não está nas brigas políticas de superfície, mas na revolução; a revolução que não pode ser feita agora. (...)
Fui à passeata Reage Rio porque me convidaram. Queriam que fosse num carro, mas preferi andar no meio das pessoas. A caminhada não foi propriamente um protesto mas uma advertência sobre o que está acontecendo, sem solução. Enfim, o problema da miséria é grave e uma pessoa com um pouco de sensibilidade não pode se sentir feliz diante disto.”
(Silvio Cioffi, “Só revolução resolve a miséria, diz Niemeyer”, Folha de S. Paulo, 21/12/2005)


5. “Quem não acredita na força do pensamento positivo ganhou na quinta-feira, 30, um bom motivo para mudar de idéia. Menos de 48 horas depois da Caminhada pela Paz, que parou a cidade e mobilizou milhares de pessoas contra a violência - 60 mil, segundo a polícia, e 150, segundo os organizadores -, foi resgatado o estudante Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira Filho, seqüestrado trinta e seis dias antes. (...) A mãe de Eduardo Eugênio elogiou a atuação da polícia mas dedicou especial gratidão aos participantes da caminhada.”
(Eliane Lobato, “Guerrinha pela paz”, Isto É, 6/12/05)


ATENÇÃO: AO ASSINAR A CARTA, USE APENAS AS INICIAIS DE SEU NOME.

Pena de morte - 3º ano do Ensino Médio.

PENA DE MORTE - O ERRO ANUNCIADO Dr. Luíz Flávio Borges D'Urso
Toda vez que a sociedade se depara com um crime de maior repercussão, principalmente se tiver requintes de crueldade, independente da história, invariavelmente, a pena de morte surge na palavra de um ou outro defensor dessa pena extrema.
É preciso ter uma certa cautela, porque a pena de morte é tema de apelo fácil à emoção. Quando a sociedade está comovida, quando a emoção social está de alguma forma manipulada ou estimulada, verificamos que a pena de morte ganha campo, adeptos, simpatizantes e defensores ferrenhos. Se fizéssemos um plebiscito para que o povo decidisse, se teríamos ou não, no futuro no Brasil, a pena de morte, diante do impacto da notícia de algum eventual crime bárbaro, certamente o resultado do plebiscito seria favorável a implantação da pena de morte.
É por isso que precisamos de serenidade para examinar esse tema e cautela para se enfrentar os argumentos dos defensores da pena de morte. O único argumento que os defensores da pena de morte trazem com razão e, sem dúvida irrebatível, é de que, o indivíduo que eventualmente for condenado à pena de morte, não terá qualquer possibilidade de reincidência após sua execução.
Todavia, trata-se de um argumento óbvio que não traz nenhuma relevância. A discussão maior, que é sobre a utilização da pena de morte visando a diminuição da criminalidade, isto sim, penso ser importante como tema a ser discutido na sociedade moderna, em especial no Brasil, diante do avanço dessa criminalidade.
Para recortar o tema precisamos lembrar que é a Constituição Federal, promulgada em 1988, que o seu artigo 5º estabelece que não haverá pena de morte, salvo em caso de guerra declarada, portanto, o legislador constitucional por meio da lei maior, aquela da qual deve emanar os princípios, as diretrizes para toda legislação ordinária no país, estabelecendo que a pena de morte não deve existir no Brasil.
A pena de morte é a solução para a violência no Brasil?

Nos últimos dez anos, houve um aumento relativo de 13,7% no número de homens mortos pela violência em relação ao total de mortos do sexo masculino no Brasil. Por dia, três mulheres são estupradas só na cidade de São Paulo. Já a expectativa de vida do brasileiro subiria no mínimo três anos, não fosse o efeito das mortes prematuras de jovens por violência.
Todos esses dados, divulgados pelo IBGE em 2004, reascendem a discussão em torno da adoção da pena de morte pela Justiça brasileira. A pena de morte (ou pena capital) foi aplicada em quase todas as civilizações através da História, inclusive no Brasil. Hoje em dia, quase todas as democracias, como a França ou a Alemanha, aboliram a sentença. Porém, a maioria dos estados federados dos Estados Unidos (principalmente no sul) retomaram essa prática após uma breve interrupção durante os anos 1970. Os Estados Unidos são uma das raras democracias, juntamente com o Japão, a continuar a aplicar a pena de morte.
Para debater o tema, convidamos o jurista e vice-presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Hélio Bicudo, e o advogado, radialista e deputado estadual de São Paulo pelo PFL, Afanasio Jazadji..

Por Ingrid Brack e Rodrigo Brancatelli, da Redação AOL
"Se meu filho aprontasse e se tiver a pena de morte, ele vai ter que ser executado"
Afanasio Jazadji, advogado, radialista e deputado estadual de São Paulo pelo PFL
AOL – Por que o senhor é a favor da pena de morte?
Afanasio Jazadji – Porque é a única forma de aplacar criminosos violentos, aqueles reconhecidamente irrecuperáveis. É uma forma de devolver tranqüilidade à sociedade. Nos países em que ela existe, dizem que os crimes continuam. Agora, imagina se ela não existisse então? A violência teria explodido. É uma forma de combater a violência criminal, não a criminalidade. A violência tem como ser combatida e precisa ser aplacada. A pena de morte é, no meu entendimento, o único recurso para diminuir ou acabar com crimes violentos.
AOL – Os Estados Unidos seriam um exemplo de país com pena de morte?
Afanasio Jazadji – Sim, é um exemplo de que a pena de morte intimida, a pena de morte inibe e a pena de morte não é simplesmente para acabar com a criminalidade. É para acabar com o criminoso violento, isso sim.
AOL – E em que casos se aplicaria, aqui no Brasil, a pena de morte?
Afanasio Jazadji – Para latrocínio, tráfico de drogas, seqüestro, mesmo que não haja a morte do refém, e estupro, mesmo que não haja a morte da vítima. Enfim, casos violentos e bárbaros. Há países inclusive que adotam a pena de morte para menores de idade. A partir do momento que ficou evidenciado que eles tinha condição de avaliar, tinham capacidade de entender o que estavam fazendo, foram devidamente punidos com a pena de morte.
AOL – E se a Justiça falhar num julgamento?
Afanasio Jazadji – A Justiça é feita por humanos no mundo todo. Erros podem acontecer. Os criminosos deveriam ser executados em caso de reincidência. Se houvesse erro num dos casos, certamente no outro não haveria.
AOL – O senhor é católico?
Afanasio Jazadji – Sou.
AOL – E não há um conflito entre suas idéias e os mandamentos de Deus?
Afanasio Jazadji – Não porque a própria Bíblia acolhe a pena de morte. Em diferentes momentos, ela ampara a pena de morte. Essa de religião é totalmente furada. A Bíblia Sagrada, nos dois testamentos, recomenda a pena de morte inclusive.
AOL – Mas um dos mandamentos é ‘não matarás’...
Afanasio Jazadji – Exatamente. E tem aquele ‘com ferro fere, com ferro será ferido’.
AOL – E se um parente do senhor fosse condenado à morte?
Afanasio Jazadji – Essa pergunta é totalmente descabida. Isso não existe. Se meu filho aprontasse e se tiver a pena de morte, ele vai ter que ser executado. A lei não sou eu que faço. Se existir pena de morte, pode ser meu filho ou o filho do presidente da república, se aprontar, ele tem que ser enquadrado. Se existe a lei, ela deve ser cumprida. Vale para todo mundo. A opinião pública é totalmente favorável a pena de morte. Hoje em dia o único que pode aplicar a pena de morte é o bandido.

"A pena de morte não freia a ímpeto dos criminosos"
Hélio Bicudo, jurista e vice-presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos
AOL – Por que o sr. é contra a adoção da pena de morte?
Hélio Bicudo – Primeiramente o direito à vida não é concedido pelo Estado, portanto não compete ao Estado retirar esse direito das pessoas. Em segundo lugar, a pena de morte não freia a ímpeto dos criminosos. E do ponto de vista da nossa Constituição, o governo deve privilegiar o direito à vida. É uma cláusula pétrea da Constituição. Ou seja, você não pode introduzir a pena de morte através de uma emenda constitucional. É uma discussão sem cabimento, perda de tempo. Alguns políticos estão tentando manipular a opinião pública e os meios de comunicação para vender a pena de morte como a única solução para acabar com a violência no Brasil, mas isso é ignorância. A violência é um problema social, que envolve muitas questões. É um problema de emprego, de educação, de saúde... 
AOL – Existe algum país onde a pena de morte teve resultados práticos positivos?
Hélio Bicudo - Não, nem nos EUA deu certo. O índice de criminalidade é muito grande, incompatível com qualquer tipo de ameaça que a pena de morte possa oferecer às pessoas. Embora o número de execuções venha aumentar a cada ano [hoje, trinta e nove dos estados americanos adotam a pena de morte], não se pode dizer que a criminalidade tenha arrefecido. Aliás, se assim fosse, Nova Iguaçu, ou mesmo São Paulo, palcos de assassinatos de delinqüentes e de marginais pela polícia e pelos esquadrões da morte, deveriam ser o paraíso da terra... Ninguém comete um crime tendo em vista a punição; as pessoas cometem crimes pensando na impunidade. Elas confiam na impunidade, nunca na punição. Por exemplo, o Brasil adotou a Lei de Crimes Hediondos, com penas elevadas e o fim da liberdade condicional para casos como estupros. Mas pergunta se os casos de estupro diminuíram... Claro que não! Penas graves não levam à absolutamente nada. Tanto a desejada atuação dos esquadrões da morte ou do linchamento puro e simples, como a legalização da pena de morte, são soluções aconselhada pelo estado emocional, de verdadeira histeria coletiva, altamente influenciado pela posição adotada pelos meios de comunicação de massas.
AOL – O sr. é religioso?
Hélio Bicudo - Sim, sou católico
AOL - E o que a Bíblia diz a respeito da pena de morte?
Do ponto de vista religioso, Cristo sempre pregou a vida, a importância da vida. Não há discussão sobre esse assunto. Quem cita o ditado “olho por olho, dente por dente” está falando besteira. É uma maneira distorcida de se verificar o que está no Antigo Testamento, não no novo. É uma metáfora, não uma regra.

terça-feira, 1 de março de 2011

Comunicação - 6º e 7º anos do Ensino Fundamental.

A base para se falar em texto


A comunicação existe a partir da interação entre pelo menos duas pessoas.
Para que ocorra a comunicação torna-se necessário o entendimento entre as partes
Esse entendimento acontece quando a Língua falada entre elas é a mesma, ou pelo menos que o receptor conheça e entenda essa língua
Podemos exemplificar como língua, o idioma falado pelo emissor

EMISSOR: é quem emite a mensagem, isto é, o conteúdo ao receptor, para que ocorra a comunicação
RECEPTOR: é quem recebe a mensagem emitida pelo emissor
MENSAGEM: é o conteúdo a ser emitido e recebido, isto é, o alvo da comunicação
LÍNGUA: é, por exemplo, o idioma “falado”, isto é, a forma de transmitir  o conteúdo (mensagem). Ex: língua portuguesa, inglesa, francesa etc.

CANAL: toda mensagem é transmitida através de um canal: fala, dança, libras...
CÓDIGO: consiste na forma a ser transmitido o conteúdo, podendo ser VERBAL ou NÃO VERBAL, sendo parte da comunicação verbal, as palavras, podendo ser faladas, escritas ou transmitidas através de libras, e parte da comunicação não verbal, a música, dança, imagem(ex: pintura) etc.



 Caso um componente da comunicação visto até agora falte no processo comunicativo, NÃO ocorrerá a comunicação



RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES:

1 – Quais são os elementos fundamentais para que haja a comunicação?
2 – O que impede que ocorra a comunicação?
3 – Em uma aula onde o professor está explicando a importância de preservarmos nosso meios ambiente aos alunos de um quinto ano, informe os elementos da comunicação


4 – Em um diálogo entre mãe e filha que conversam sobre o mau resultado da menina em uma prova de matemática, informe e explique os componentes que formam a comunicação
5 – Uma escola recebe um novo aluno, vindo da Inglaterra, o qual tem sua primeira aula de História do Brasil, com um professor que não fala inglês. Nesse caso, teremos a comunicação? Por quê?

Conto - 9º ano do Ensino Fundamental.

MODALIDADE NARRATIVA


O conto não deixa de ser uma narrativa, mas com algumas características específicas:
O conto, se comparado a um romance ou novela, por exemplo, é considerado uma narrativa curta, já que os supra citados são complexos e extensos.
No conto buscamos uma maior brevidade e simplicidade em vários elementos:

Um único conflito...
A presença de poucas personagens...
Poucos espaços...
Tudo para poupar o desenrolar não necessários e não característico dessa modalidade textual.
Para nós, do Ensino Fundamental, com a prática da narrativa escolar,encontramos uma proximidade muito grande entre ambas, já que o desenvolvimento escolar também é sucinto; até mais que o çconto.


Encontramos no estudo do conto, alguns tipos mais estudados e interessantes para a nossa prática, por exemplo:

Conto de suspense
Conto de terror
Conto fantástico
Conto dramático...





VEJAMOS ALGUNS EXEMPLOS DE CONTOS:

Tarefa para 08/02/11
Fazer uma narrativa de 40 a 55 linhas, com título, sobre a seguinte proposta:
João era uma velho carpinteiro, que adorava visitar museus e deliciar-se com as mais belas obras de grandes artistas, até o dia, que ao se deparar com uma belo quadro antigo, foi sentindo-se cada vez mais atraído, e quando se deu conta, fazia parte daquele belo, mas também assustador, mundo mágico. E agora? O que fazer?

Descrição de lugar - 8º ano do Ensino Fundamental.

A esse tipo de descrição, os detalhes descritos dependem do ambiente que compõe o lugar. Se o ambiente for FECHADO, interessam-nos os seguintes detalhes: cor das paredes, tamanho, portas, objetos, luminosidade, móveis ...
EXEMPLO
Descrição de lugar FECHADO
Noite de outono. Quatro paredes limitam meu espaço. Brancas. A que está virada para o norte revela sinais amarelados e disformes, ao tocá-la minha mão reconhece o leve frio úmido, marcas de uma chuva que a chicoteou recentemente.
Cama macia, estampas de flores, cheiro de lençol limpo, guarda-roupa imponente, ursos de pelúcia. Indícios eternos da casa dos pais. Aquela que nunca abandonamos por completo.



Uma leve desordem, violão encostado ao canto, bolsas, livros empilhados no chão, um porquinho de barro que parece olhar para tudo um pouco perdido.
Barulho. Um único barulho toma conta de todo o ambiente, engrenagens. Logo acima de minha cabeça, vento, o som particular envolve o lugar com giros, muitos giros e abafa os ruídos externos. Mas os grilos persistem em se fazer presentes. Outono.
Luz. O único ponto luminoso é auto-explicativo, lâmpada fria. Tudo é branco, muito branco.
Piso da cor do gelo. Quadrados, vários quadrados em seqüência. Param. Esbarram nos limites físicos. Porta e janela de madeiras são os elos com o mundo de fora. Permanecem fechadas.


Entretanto, se o ambiente for ABERTO, os detalhes mencionados serão bem diferentes. Se quisermos descrever uma paisagem, por exemplo, comentaremos sua localização, o pano de fundo e tudo aquilo que estiver mais próximo do observador, compondo uma perfeita harmonia entre a natureza, com seus elementos paisagísticos e coloridos.
EXEMPLO
Um lugar inesquecível
Localizado no Estado do Piauí, entre as cidades de São Raimundo Nonato e Coronel José Dias, encontra-se um dos locais mais bonitos do Brasil, o Parque Nacional Serra da Capivara, caracterizado pela sua paisagem exuberante e seus “mistérios” históricos.
Declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, este parque sensibiliza qualquer indivíduo que o visita. Suas rochas com formatos especiais, os diferentes animais silvestres e a impressão de estar há milhares de anos nos causam fortes sensações.


EXERCÍCIO
Descreva (fotografe com palavras) um ambiente fechado E um ambiente aberto, de 05 a 10 linhas, cada, no caderno de Redação (classe).
DESCRIÇÃO DE OBJETO
Para descrever um objeto, podemos informar seu formato, tamanho e peso, por exemplo, sua cor, o material de que é feito, seu cheiro, procedência e utilidade, dentre outros aspectos.
EXEMPLO
Clarinete
Um elemento clássico e imprescindível num concerto, o clarinete, com seu timbre aveludado, é o instrumento de sopro de maior extensão sonora, pelo que ocupa na banda de música o lugar do violino na orquestra.
O clarinete que possuo foi obtido após o meu nascimento, doado como presente de aniversário por meu bisavô, um velho músico, do qual carrego o nome sem tê-lo conhecido. O clarinete é feito de madeira, possui um tubo predominantemente cilíndrico formado por cinco partes dependentes entre si, em cujo encaixe prevalece a cortiça, além das chaves e anéis de junção das partes, de meta. Sua embocadura é de marfim com dois parafusos de regulagem, os quais fixam a palheta bucal.
EXERCÍCIO
Pense em um objeto e descreva-o, para uma pessoa que nunca o tenha visto e nem imagina com seja. De 04 a 08 linhas. Não diga o nome do objeto em sua descrição. No caderno de Redação.
TAREFA PARA 22/02
Crie uma narrativa descritiva, de 40 a 50 linhas, com título, sobre a seguinte proposta:
Teria sido “meu cantinho”, se não fosse aquele incidente.


Sua cor é confundivelmente marrom, havendo partes onde se encontra urna sensível passagem entre o castanho-claro e o escuro. Possuindo cerca de oitenta centímetros e pesando aproximadamente quatrocentos gramas, é facilmente desmontável, o que lhe confere a propriedade de caber numa caixinha de quarenta e cinco centímetros de comprimento e dez de largura.
Com pouco mais de um século, este clarinete permanece calado, latente, sem produzir sons nem músicas, pois, não herdei o dom de meu bisavô e nunca me interessei por este tipo de instrumento, mas, quem sabe se daqui a alguns anos não aparecerá um novo João Rodolfo, que herde ao mesmo tempo, de seus bisavô e tataravô, respectivamente, o instrumento e o dom.
João Rodolfo Cavalcanti A. de Araújo


Os desenhos e pinturas nas cavernas e partes de esqueletos são também urna atração espetacular. Termos noção dos raros vestígios dos povos mais antigos da América é um fato marcante. Estudos revelam que a região da Serra da Capivara era coberta por densa floresta tropical. Hoje, sua vegetação é diferente, mas não apaga o aspecto de floresta.
Turistas de todo o mundo visitam o parque com freqüência. Lamentavelmente, os turistas brasileiros são os que possuem menor índice de visitas, até porque não damos valor às belezas naturais e culturais que encontramos em nosso próprio país.

Descrição - 8º ano do Ensino Fundamental.

Elemento  acessório de fundamental importância para um bom texto narrativo

Falar em um texto puramente descritivo torna-se inviável ao nosso estudo de texto, já que um texto puramente descritivo é um texto estático, e para nós, o movimento proporcionado pela narração é primordial
Diante disso utilizamos, e muito bem, a descrição como um maravilhoso acessório para enriquecimento narrativo.
Não podemos nos esquecer que o texto descritivo existe sim, é muito importante, e utilizado , por exemplo em manuais técnicos.

Em um texto narrativo encontramos vários tipos de descrição, todas igualmente importantes a nível geral, mas que pode apresentar-se de formas diferentes dependendo do enredo escolhido e do rumo a ser dado à sua história.




 MAS AFINAL, O QUE É

DESCRIÇÃO?

Descrever é fotografar com palavras, isto é, ao descrevermos algo ou alguém, precisamos nos preocuparmos em retratar, através das palavras, faladas ou escritas, aquilo que estamos pensando ou lembrando, para alguém que pode nunca ter visto algo ou alguém semelhante, isto é, alguém que possa não fazer ideia do que venha a ser o item descrito.
Vejamos o exemplo da cena “O beijo”, da obra: dom Casmurro – Machado de Assis
VAMOS TREINAR:
Escolha uma cena de algum livro paradidático o qual tenhamos estudado no EF2 e descreva-a, de 05 a 10 linhas, sem colocar o nome do livro, nem das personagens, para que os leitores (ouvintes) possam tentar identificar a obra, a cena, e analisar seu processo descritivo.
TAREFA PARA 17/02/11
Fazer uma narrativa descritiva, de 40 a 60 linhas, com título, sobre a seguinte proposta:
Passei minha vida dedicando cada minuto dela a eles, todos, os cinco, sem exceção, tomavam minha atençaõ, meu salário e minha aflição, por não saber como seria o dia de amanhã. Será que valeu a pena?
TIPOS DE DESCRIÇÃO:
Para nós, no estudo do EF2, torna-se importante o estudo de 4 modalidades descritivas:
DESCRIÇÃO DE PESSOA (PERSONAGEM)
DESCRIÇÃO DE OBJETO
DESCRIÇÃO DE ESPAÇO
DESCRIÇÃO DE CENA

DESCRIÇÃO DE PESSOA
Embora Não tenhamos uma regra para escolha dos elementos narrativos, os quais mais serão descritos, as personagens ainda se encontra como a melhor opção e preferência de escritores e leitores, já que a mesma vem aproximar o leitor das mesmas tornando mais fácil e prazeroso e degustar da obra.

Fábula - 6º ano do Ensino Fundamental.

Narrativa com características específicas

A fábula não deixa de ser uma narrativa, bastante cativante e interessante, dependendo do leitor e do interesse a ser provocado.
A fábula para existir necessita inicialmente de dois suportes básicos:


TRABALHAR COM ANIMAIS QUE SE COMPORTAM COMO SERES HUMANOS


A HISTÓRIA DEIXA UMA MENSAGEM (MORAL) NO SEU FINAL

É claro que as fábulas, hoje, sofrem adaptações, as quais são bastante significativas e interessantes, mas que alteram consideravelmente a origem da fábula, o que pode repercutir de forma negativa sobre a mesma.
Ex: Sherek
OBS: não deixa de ser interessante e positivo tal “adaptação”, no entanto, no estudo das fábulas, o que nos importa são as características tradicionais e fundamentais do texto estudado.




O foco narrativo das fábulas são de preferência, em terceira pessoa, onde o discurso direto é um artifício muito usado e bem aceito pela modalidade.
As histórias são curtas e intensas, as quais podem ser produzidas em média de 30 linhas, onde a mensagem (moral)tem um papel fundamental no objetivo do mesmo.

O título, assim como em todas as narrativas, faz-se obrigatório, desde que exigido na proposta, mas sempre lembrando o quanto é importante sua escolha, aliás, sua propícia escolha.
Existem várias histórias sobre os mesmos animais, mas com enredos ou conflitos diferentes, mas o que realmente importa é sua originalidade e desenvolvimento dos elementos narrativos
VAMOS EXERCITAR
CRIE uma narrativa, de 30 a 40 linhas, com título, sobre a proposta:
O lobo aterroriza e inibe um inocente gato, o qual sente-se frágil e indefeso, diante de tamanha crueldade felina... ( continue)
Para 14/02/2011

A Raposa e o Porco Espinho

Autor: Esopo
 

Uma Raposa, que precisava atravessar a nado um rio não muito caudaloso, acabou surpreendida por uma forte e inesperada enchente.

Depois de muita luta, teve forças apenas para alcançar a margem oposta, onde caiu quase sem fôlego e exausta.

Mesmo assim, estava feliz por ter vencido aquela forte correnteza, da qual chegou a imaginar que jamais sairia com vida.




Pouco tempo depois, veio um enxame de moscas sugadoras de sangue e pousaram sobre ela. Mas, ainda fraca para fugir delas, permaneceu quieta, repousando, em seu canto.

Então veio um Porco Espinho, que vendo todo aquele seu drama, gentilmente se dispôs a ajudá-la e disse:    "Deixe-me espantar estas moscas para longe de você!"

E exclamou a Raposa quase sussurrando:

"Não! Por favor não perturbe elas. Elas já pegaram tudo aquilo de que precisavam. Se você as espanta, logo outro enxame faminto virá e irão tomar o pouco sangue que ainda me resta!"


Moral: Pode ocorrer que, algumas vezes, o remédio para a cura de um mal é pior que o mal em si mesmo.



As Formigas e o Gafanhoto

Autor: Esopo
 

Num brilhante dia de outono, uma família de formigas se apressava para aproveitar o calor do sol, colocando para secar, todos os grãos que haviam coletado durante o verão. Então um Gafanhoto faminto se aproximou delas, com um violino debaixo do braço, e humildemente veio pedir um pouco de comida.

As formigas perguntaram surpresas: "Como? Então você não estocou nada para passar o inverno? O que afinal de contas você esteve fazendo durante o último verão?



E respondeu o Gafanhoto: "Não tive tempo para coletar e guardar nenhuma comida, eu estava tão ocupado fazendo e tocando minhas músicas, que sequer percebi que o verão chegava ao fim."  
As Formigas encolheram seus ombros indiferentes, e disseram: "Fazendo música, todo tempo você esteve? Muito bem, agora é chegada a hora de você dançar!"
E dando às costas para o Gafanhoto continuaram a realizar o seu trabalho.

Moral da História:
Há sempre um tempo para o trabalho, e um tempo para a diversão.

ENREDO NO TEXTO NARRATIVO
O enredo do texto narrativo pode ser dividido em três partes:
APRESENTAÇÃO: é o início do texto (fábula), a apresentação das personagens, espaço e tempo.
DESENVOLVIMENTO: o narrador passa a narrar, apresentado situações de conflito
DESFECHO: é o final da história, juntamente com a moral

PROVÉRBIOS
É uma pequena mensagem cheia de significados que, com o tempo, tornou-se popular (ditado popular). Apesar de breve, ela transmite ensinamentos através de comparações muitas vezes rimadas, o que facilita sua mensagem.

A frase que normalmente aparece no final da fábula para enfatizar a mensagem moral por ela transmitida é sempre um provérbio.
EXEMPLOS:
A justiça tarda mas não falha.
De grão em grão, a galinha enche o papo.
Quem canta seus males espanta.
Quem não arrisca não petisca.
VAMOS EXERCITAR
Dê o significado dos seguintes provérbios:
Em terra de cego quem tem um olho é rei
É de menino que se torce o pepino
Por fora bela viola, por dentro, pão bolorento.
Quem tem boca vai à Roma.

PARÁGRAFO
Quando escrevemos sobre um assunto, devemos deixar um pequeno espaço em branco, junto à margem, chamado parágrafo.
Toda vez que houver novos pensamentos sobre o mesmo assunto, iniciaremos outro parágrafo, sendo cada um deles formado por ideias ligadas à ideia central.

Se existir duas ou mais ideias importantes, deve-se abrir sempre um novo parágrafo.
Um parágrafo pode ser maior ou menor do que outro parágrafo, mas não é conveniente que seja muito longo, pois isso dificulta a compreensão das ideias expostas no texto, além da identificação da ideia central.
Lembrando que para que um texto esteja completo é necessário que tenha no mínimo três partes principais: INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E CONCLUSÃO.

A FALA DA PERSONAGEM: DISCURSO DIRETO E INDIRETO
O narrador pode contar a sua história de várias formas. Se ele colocar na narração a fala da personagem sem nenhuma alteração, ou seja, reproduzir fielmente a fala da personagem, ocorrerá o: DISCURSO DIRETO


EXEMPLO:
Ex: Virando-se para o motorista, Claudio perguntou:
  _ Quanto é:
  _ O motorista verificou no taxímetro e disse:
  _ Cinco reais e trinta centavos.




OUTRO EXEMPLO:

_ Suspenderam as aulas. Hoje é feriado.
_ Feriado, como?
_ Sei lá, dia de santo, acho.
_ Dia de santo? Que santo é esse que não estou sabendo?
_ Dia de São Nunca, mamãe.


OBSERVAÇÃO:

No discurso direto a pontuação é extremamente importante, portanto, não se esqueça do uso dos dois pontos e do travessão.
DISCURSO INDIRETO
Às vezes o narrador conta com suas palavras o que foi dito pelo personagem. Ocorre então o discurso direto.
Ex: Fernando perguntou à secretária se havia alguma vaga na empresa, na área de computação. Mostrando-se simpática, a moça solicitou o seu curriculum, entregou-lhe a ficha para ser preenchida e marcou para ele uma entrevista para o dia seguinte.

Mitologia - 7º ano do Ensino Fundamental.

ESTUDO DOS MITOS

Histórias riquíssimas, recheadas de fantasias, enigmas, entendimento histórico atemporal e envolvente.
Nosso estudo mitológico gira em torno da mitologia grega e romana, mas sem diminuir o valor e a importância de outros estudos.
Mito e fantasia unem-se numa sedutora trama vivida “Há muitos e muitos anos atrás...”

O ESPAÇO também é muito distante e inimaginável, como o OLIMPO: a morada dos deuses.
Sendo TEMPO e ESPAÇO, distantes, fantásticos e interessantes, cabe agora estudarmos o NARRADOR, o qual prioriza a TERCEIRA PESSOA ( narrador não personagem) e não envolvido na história.
O CONFLITO é recheado de aventura, luta, antagonismos e antagonistas, para os mais variados ENREDOS.


Deixemos um espaço diferenciado para aquelas que provocam e seduzem a trama e o leitor: AS PERSONAGENS, as quais estudaremos a partir de agora, com cuidado e atenção:
MITOLOGIA
É o estudo e a interpretação do mito. Em geral, mito é uma narrativa que descreve e relata, em linguagem simbólica, a origem dos elementos básicos e suposições de uma cultura.

As narrativas míticas relatam, por exemplo, como o mundo começou, como os animais e os homens foram criados e como certos costumes, atividades e formas de atividades humanas se originaram.

Quase todas as culturas possuem ou em algum tempo possuíram e viveram sob a influência de mitos.

Os mitos diferem dos contos de fadas, os quais fazem parte de um tempo que é diferente do tempo comum.
Na medida em que pretende explicar o mundo e o homem, isto é, a complexidade do real, o mito NÃO pode ser lógico: ao revés, é ilógico e irracional.

O homem sempre esteve à procura de uma explicação para tudo, e muitas vezes não encontra, quando isso ocorre, ou melhor, ocorria, já que hoje encontramos a ciência para nos ajudar, ele deixava sua imaginação explicar os fenômenos que ele não entendia. Assim nasceram os mitos: narrativas que atravessaram os tempos, e que, em sua origem satisfizeram a necessidade humana até o aprofundamento científico.
VEJAMOS UM EXEMPLO
ECO (mitologia): ninfa que foi castigada por Juno. Recebeu como castigo a perda do dom da palavra e só repetia os sons dos outros, quando eles falavam.
ECO (ciência): fenômeno devido à reflexão de uma onda acústica por um obstáculo e observado como repetição de um som que repercute ao longe.
VEJAMOS OUTRO EXEMPLO

A CAIXA DE PANDORA
ESTRUTURA DRAMÁTICA DA NARRATIVA
Aparece na narrativa mitológica, o que chamamos de intriga, de suspense, de atividade de tensão dramática.
O herói percorre sempre um ciclo: nasce de maneira milagrosa; na infância já mostra as primeiras provas de força física e moral; na adolescência, vive tragédias entre o bom e o mal, o divino e o humano, o material e o espiritual. Sua desgraça provém da decisão dos deuses.
VEJAMOS OUTRO EXEMPLO

MEDUSA
VAMOS EXERCITAR
Crie uma narrativa mitológica, de 35 a 45 linhas, com título, sobre a seguinte proposta:
Uma personagem criada por você deverá receber um castigo de Zeus por alguma falha cometida, por um desvio de seu caráter.
CARACTERÍSTICAS DE UM HEROIS MITOLÓGICO
Um heroi mitológico é justo, possui grandiosidade, sedução, inteligência, sensibilidade, magia e sensualidade.
O heroi mitológico, geralmente é um semideus, nascido, muitas vezes, da união de um deus com uma mortal (como Hércules, por exemplo), ou de um mortal com uma deusa ( como Aquiles, por exemplo).

Como mortal, além das virtudes, ele apresenta defeitos que o fazem cometer um deslize pelo qual é castigado. Narciso, por exemplo, é castigado por sua vaidade.
ANALISANDO UMA NARRATIVA MITOLÓGICA
Uma narrativa mitológica tem suas características próprias.
O narrador conta a história sempre em terceira pessoa. Observa-se, no texto, uma estrutura dramática, tendo com o modelo a própria vida. A história apresenta intrigas, tensão, suspense, choque entre divino e humano.
ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM UMA NARRATIVA MITOLÓGICA.
REVELAÇÃO DO HERÓI: o heroi é dotado de dons especiais: inteligência, força física, talento para música, beleza...
ANIMISMO:é a presença de animais e outros seres da natureza, agindo como seres humanos. Ex: ninfas

OBJETO MÁGICO: é um objeto pertencente ao heroi que o auxilia nas suas realizações, pode ser doado ao heroi por um: deus. Ex: lira, sandália alada...
DRAMA: o heroi enfrenta dificuldades. Ex: “ Em um dia de má sorte, sua linda mulher, Eurídice, pisou em uma cobra adormecida, que, assustada, mordeu-a. Ela morreu envenenada e Orfeu, com grande ousadia, desceu até o Tártaro, tocando sua lira para trazê-la de volta.

VIAGEM DO HEROI: Ex: Viagem de Orfeu para o mundo dos mortos.
TAREFA DIFÍCIL DE SER EXECUTADA: Ex: trazer de volta, Eurídice, do mundo dos mortos.
O HEROIS É POSTO À PROVA: Ex: “ Hades impôs apenas uma condição: que Orfeu não olhasse pra tras até que Eurídice estivesse a salvo, de volta à luz do sol”.


O HERÓI SOFRE UM CASTIGO:Ex: Orfeu, com medo de que Hades estivesse lhe pregando alguma peça, esqueceu-se da condição imposta, olhou ansioso para tras – e perdeu Eurídice para sempre.
O HEROI SOFRE PERSEGUIÇÃO: Ex: Orfeu recusou-se a adorar o novo deus (...) Dionísio, furioso, ordenou que um bando de Mênades perseguiu Orfeu.


MORTE DO HEROI: Ex: “ Elas o pegaram quando estava sem sua lira, cortaram-lhe a cabeça, a qual atiraram em um rio, e o picaram em pedacinhos.”
O HEROIS SUPRE A MORTE: é levado para o Olimpo, ou se transforma.
Ex: O corpo de Orfeu foi enterrado ao pé do Monte Olimpo e sua lira transformada em constelação.

Narração - 6º e 7º anos do Ensino Fundamental.

Elementos narrativos

Narração é uma modalidade textual, a qual é reconhecida por uma história, apresentada de várias formas, mas que para ser criada e desenvolvida precisa obrigatoriamente de seis elementos que a compõe, sem necessariamente seguir uma ordem hierárquica

Vamos conhecer os seis elementos fundamentais para uma narrativa:
ENREDO:não vem a ser a história, como muitos pensam, mas sim, o desenvolver da mesma, isto é, a sequencia dos fatos apresentados e desenvolvidos na história.


CONFLITO: as histórias para prenderem a atenção do leitor, despertando e interesse do mesmo, necessita que a harmonia seja quebrada, a fim de que a trama se desenrole.
TEMPO: é ele quem indica se a história já aconteceu ou se está acontecendo, portanto, para sua identificação dizemos estar no passado ou no presente, o qual é identificado pelo verbo.

O tempo pode ser :
CRONOLÓGICO:  Sequência real dos fatos, seguindo a ordem lógica, isto é, do relógio, sem trabalhar com a memória e com acentuada introspectividade

PSICOLÓGICO: Ao contrário da ordem cronológica, aqui a memória e a introspectividade e o mergulho ao interior da vida de quem desenrolará o enredo é necessário e fundamental

PERSONAGENS: é sobre quem se trata a história. Não devemos apenas reconhecê-lo como pessoas, pois existem histórias as quais as personagens não são identificadas como pessoas, mas que nem por isso perdem seu valor ou importância, como fábulas ou apólogos.
OBS: devemos identificar personagens no gênero feminino, já que a palavra deriva de persona que significa pessoa.

Além das personagens serem reconhecidas como : protagonista, antagonista ou secundária, precisamos analisar sua função dentro da narrativa, como por exemplo:
PERSONAGEM LINEAR: aquela que não altera sua personalidade e função durante todo o percurso narrativo
PERSONAGEM COMPLEXA: aquela que mais se aproxima da realidade humana, com suas qualidades e defeitos os quais se intercalam e provocam a emoção do enredo e conflito

NARRADOR: toda história é contada por alguém, o qual é denominado como narrador, já que é ele que narra (conta) os fatos, podendo participar, ou não da história. Sendo assim, definimos o narrador em dois tipos: NARRADOR PERSONAGEM e NARRADOR NÃO PERSONAGEM.
NARRADOR PERSONAGEM
É aquele que narra e ao mesmo tempo participa da história como uma personagem da mesma.
NARRADOR NÃO  PERSONAGEM
É aquele narrador que apenas conta a história, sem participar da mesma.
OBS: Ao falar em tipo de narrador, encontramos o FOCO NARRATIVO, o qual, portanto, pode estar em primeira pessoa (narrador personagem), ou em terceira pessoa(narrador não personagem).

FOCO NARRATIVO EM TERCEIRA PESSOA
NARRADOR OBSERVADOR: aquele que narra e não “adentra ao interior da personagem”, como um intruso, mas sim, realça os fatos através de sua boa observação e capacidade intuitiva.
NARRADOR ONSCIENTE: além de um excelente observador, consegue desvendar os sentimentos das personagens: angústias, medos, alegrias, ansiedades, nas mais variadas formas e descrições.

ESPAÇO: é o cenário da história, isto é, o lugar ou lugares onde se passará a história.

OBS: todos os seis elementos devem ser criados e desenvolvidos pelo autor (você), de acordo com a proposta determinada.


Não adianta saber os seis elementos e não usá-los e desenvolvê-los em sua narrativa.


OBS: as narrativas devem ser CRIADAS POR VOCÊ, isto é, ORIGINAIS, e não baseadas em enredos já existentes.



RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES:


1- Identifique e defina cada um dos elementos narrativos.

2 – Identifique os elementos narrativos  da história: A princesa e o violinista.

Carta Argumentativa - 3º ano do Ensino Médio.

Características:
    o que diferencia a proposta da carta argumentativa da proposta de dissertação é o tipo de argumentação que caracteriza cada um desses tipos de texto. o texto dissertativo é dirigido a um interlocutor genérico, universal. Por outro lado, a  proposta de carta argumentativa pressupõe um interlocutor específico para quem a argumentação deverá estar orientada.

Essa diferença de interlocutores deve necessariamente levar a uma organização argumentativa diferente, nos dois casos. Até porque, na carta argumentativa, a intenção é freqüentemente a de persuadir um interlocutor específico (convencê-lo do ponto de vista defendido por quem escreve a carta ou demovê-lo do ponto de vista por ele defendido e que o autor da carta considera equivocado).


Vamos tentar exemplificar, mais ou menos concretamente, algumas situações argumentativas diferentes, para que fique claro que tipo de fundamento está por trás desta proposta da Unicamp. Imagine-se um defensor ardoroso da legalização do aborto. Perceba que sua estratégia argumentativa seria necessariamente diferente se fosse solicitado a :

 escrever uma dissertação sobre o assunto, portanto, escrever para o nosso “leitor universal”;
 escrever ao Papa, para demonstrar  a necessidade de a Igreja Católica, em alguns casos, rever sua postura frente ao aborto;
 escrever a um congressista procurando persuadi-lo a apresentar um anteprojeto para a legalização do aborto no Brasil;
 escrever ao Roberto Carlos procurando persuadi-lo a incluir, em seu LP de final de ano, uma música em favor da descriminação do aborto.


        Embora o foco desta proposta seja um determinado tipo de argumentação, o fato de que o contexto criado para este exercício é o de uma carta implica também algumas expectativas quanto à forma do seu texto. Por exemplo, é necessário estabelecer e manter a interlocução, usar uma linguagem compatível com o interlocutor (por exemplo, não se dirigir ao Papa com um jovial E aí, Santidade, tudo em cima?, muito menos despedir-se de tão beatífica figura com Pô, cara, tu é do mal!). Mas que fique bem claro: no cumprimento da proposta em que é exigida uma carta argumentativa, não basta dar ao texto a organização de uma carta, mesmo que a interlocução seja natural e coerentemente mantida; é necessário argumentar.
 
A estrutura de uma carta argumentativa
      Início: identifica o interlocutor. A forma de tratá-lo vai depender do grau de intimidade existente. A língua portuguesa dispõe dos pronomes de tratamento para estabelecer esse tipo de relação entre interlocutores.
      O essencial é mostrar respeito pelo interlocutor, seja ele quem for. Na falta de um pronome ou expressão específica para dirigir-se a ele, recorra ao tradicional "senhor" "senhora" ou Vossa Senhoria.
           Mas que fique bem claro: no cumprimento da proposta em que é exigida uma carta argumentativa, não basta dar ao texto a organização de uma carta, mesmo que a interlocução seja natural e coerentemente mantida; é necessário argumentar.
Diferenças importantes entre carta e dissertação
Cabeçalho: a primeira linha da carta, na margem do parágrafo, aparecem o nome da cidade e a data na qual se escreve.
Ex: Londrina, 15 de março de 2009
Vocativo inicial: na linha de baixo, também na margem do parágrafo, há o termo por meio do qual você se dirige ao leitor (geralmente marcado por vírgula). A escolha desse vocativo dependerá do leitor e da relação social com ele estabelecida.
Ex: Prezado senhor Fulano, Excelentíssimo senhor presidente Luís Inácio Lula da Silva, Senhor presidente Luis..., Caro deputado Sicrano etc.

Interlocutor definido: essa é, sem dúvida, a diferença principal entre a dissertação tradicional e a carta. Na carta estabelece-se uma comunicação particular entre o eu definido e o você definido.
Necessidade de dirigir-se ao leitor: na dissertação recomenda-se que você evite dirigir-se ao leitor por meio de verbos no imperativo(“pense”, “veja”, “imagine”). Ao escrever uma carta, essa prescrição cai fora. Você até passa a ter necessidade de fazer o leitor “aparecer” nas linhas.

Expressão que introduz a assinatura: terminada a carta, é de praxe produzir, na linha de baixo (margem do parágrafo), uma expressão que precede a assinatura do autor. A mais comum é “Atenciosamente”, mas, dependendo da sua criatividade e das suas intenções para com o interlocutor, será possível gerar várias outras expressões, como “De um amigo”, “De um cidadão que votou no senhor”, “De alguém que deseja ser atendido”, etc.

Assinatura: um texto pessoal, como é a carta, deve ser assinado pelo autor. Nos vestibulares, no entanto, costuma-se solicitar que o candidato não escreva seu nome próprio por extenso. Na Unicamp, ele dever escrever a inicial do nome e sobrenome (J.A. para Jão Alves, por exemplo). Na UEL, somente a inicial do prenome (J. para Jão).